23062019
Brasil vence, convence e Tite encontra sua melhor formação
“Cebola, vai Cebola”, gritava Tite à beira do gramado. De pé em pé, o futebol brasileiro rodou o meio de campo até chegar ao jogador do Grêmio. Após um corte à futsal, o camisa 19 deixou a bola morrer no canto de Gallese.
O terceiro gol da Seleção, ainda no primeiro tempo, marcou o tom e serviu para devolver a paz ao treinador, que de unanimidade passou a ter o nome debatido à frente do time nacional. Se frente à Venezuela o Brasil foi apático, contra o Peru Tite mostrou que pode se renovar em pouco tempo.
Richarlison, que tem jogado com a amarelinha como se estivesse ainda nas Laranjeiras, ficou no banco. Seu nome durante a primeira etapa pouco foi lembrado. Jesus e Everton deram trabalho. Firmino, que surpreendentemente ficou entre os titulares, marcou o segundo gol. O ataque funcionou.
Coutinho, se não brilhou, fez o que precisava: soltou a bola para que os alas levassem o time ao ataque. Casemiro levou um cartão cedo e perde as quartas, mas marcou seu primeiro gol pela Seleção e deu a tranquilidade que seus companheiros precisavam.
Dani Alves, agora com o mesmo número de jogos de Pelé com a amarelinha, arranjou tempo para marcar um belo gol. Assim também o fez Willian, que entrou no fim de jogo e beijou a bochecha da rede.
Os elogios à Seleção neste sábado são justos. Mas o jogo teve um dono: Everton. Rápido, determinante, partindo para cima, hora pela esquerda, hora pela direita. O gremista mudou o jogo brasileiro e trouxe um problema para Renato Gaúcho. A diretoria gaúcha que abra os olhos, o mercado está aberto.
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